A internet é responsável pela veiculação maciça de ideias e opiniões. Esse fato nos permite uma condição maior em relação as decisões políticas que envolvem a sociedade como um todo. Ou seja, o advento da mídia proporcionou a interação instantânea de diversos grupos sociais que por meio de afinidades ou "nacionalismo" lutam por seus direitos.Os movimentos feministas, LGBT's, entre outros , surgem a partir de uma demanda que é histórica e que tem a ver com as relações que se dão por meio da sociedade. Os protestos nos diversos estados brasileiros em 2013, por exemplo, começaram nas redes sociais e reivindicaram inúmeras melhorias na realidade do nosso país. Porém, quando esse ativismo na internet gera a sensação de "total cumprimento satisfatório" por parte dos cidadãos e se restringe a ele (ativismo virtual somente), é evidente que se torna um problema. Como assim??
Bom, se observarmos existem as pessoas de má fé que se aproveitam dessas organizações virtuais para cometer vandalismos e a promoção de falsos ideais que estão desvinculados à interação positiva em prol do bem. Esses atos descaracterizam o movimento e são julgados quando saem do mundo virtual por conta da proliferação da violência. No entanto, não podemos negar que as tecnologias possibilitam a organização de movimentos sociais para a garantia de direitos básicos da sociedade civil, sendo um dos instrumentos valiosos para a efetivação da democracia.
O ativismo precisa sair do mundo virtual e ser praticado na vida real. Não que seja errado ser engajado politicamente/socialmente só pelas redes sociais. Se faz necessário também que venhamos trazer a discussão para rua, para além da tela do computador. A #vemprarua não foi a toa durante tais rebeliões virtuais. O que eu quero dizer é que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo, porém devemos ter consciência de como nos apropriamos dela.
Gostei do texto! Acho que com todas as redes sociais que temos hoje, mas pessoas acabam expressando suas opiniões e tentando fazer manifestações, tem uma maior vizualização. Mas concordo quando você diz que, precisamos ir para a rua, pois a rede social sozinha não é suficiente. Vamos para rua! Vamos lutar!
ResponderExcluirEvidentemente que ações presenciais e ações virtuais são importantes, afinal, vivemos um mundo híbrido, nem só lá, nem só cá. O importante é compreender que essas duas dimensões são complementares e não excludentes, que a realidade contemporânea comporta e necessita desses dois contextos. Por isso, não podemos colocar em polos opostos virtualidade e realidade. A nossa realidade hoje é composta pelas dimensões virtual e presencial!!!
ResponderExcluirOlá Juliane!
ResponderExcluirInteressantíssimo essa contextualização sobre o papel importante que as tecnologias têm desempenhado auxiliando os cidadãos no exercício da democracia no sentido de se manifestar virtualmente e favorecer a adesão de muitas pessoas para realizar as manifestações nas ruas. Vejo que as redes sociais permitem uma maior mobilização dos cidadãos para protestar e lutar pelos seus direitos, que são garantidos pela constituição brasileira!
Isa Bastos